Procurar
Procurar

📝✨Diário aberto: Confissões de uma escritora

Vamos imaginar como se o destino do amor estivesse escrito não exatamente na palma da mão, mas nos dedos.

Toda mulher está destinada a conhecer pelo menos cinco caras: O dedo mindinho, assim como seu tamanho, deverá ser o primeiro amor, aquele da escolinha do ensino fundamental, o amiguinho com quem se divide o lanche e cujas histórias nossos pais contam aos amigos. Esses a gente acaba gostando sem saber o que é gostar.

Depois vem o amor anular, o amor do fogo, que chega com 14 ou 15 anos e com quem se descobre o romance, o primeiro beijo, lugares escondidos; ele também será um dos culpados por suas notas baixas e por suas crises de choro. Ele será uma espécie de ioiô entre brigas, términos, voltas e fins. Até você conhecer o terceiro.

O dedo médio pode ser aquele cara que você conheceu na balada, com quem ficou e trocou telefones, passando noites conversando. Você imaginou que poderia ser ele que você iria apresentar para a sua família… Pode ser o professor do ensino médio, o amigo mais velho da sua irmã, o melhor amigo do seu irmão… Alguém que foi imaginado como o homem da sua vida… E depois se transformou na maior tragédia. Ele será uma espécie de escola sentimental, pois com ele você irá aprender sobre o amor.

O dedo indicador será o quase… Toda mulher já teve um quase; aquele quase namoro, aquele rolo que quase deu certo… Aquele menino que foi um sonho e depois sumiu, evaporou e a gente nunca soube o porquê. Aqui se encaixam todos os homens que somem depois que nos apaixonamos. Será o cara que te colocou no barco e depois te abandonou, mas foi graças a ele que você aprendeu a remar sozinha, para então vir o quinto e último.

O polegar, depois de tantos tropeços, enganos, chega com aparência de atrasado – mero engano! Ele está pontual com Deus. Chega como a leveza da brisa.

No começo, não queremos muito, pois depois de tantos erros, pensamos que será mais um passageiro desse tal amor. Mas não, ele vem com a certeza, tanta que se perguntamos: Quando é que vai dar errado? Depois de muito insistir, a gente se apaixona novamente. E tudo acontece devagar, como se a cada dia ele fosse despertando um sentimento novo. Não tem fogo; tem equilíbrio, não tem dúvidas, e sim certezas, pois ele é o fim. Como a estabilidade de uma árvore após troncos, é com ele que você irá gerar os frutos… E depois das esperas, dos medos, é com o quinto que a nossa árvore vai criar raízes.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

plugins premium WordPress